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Saúde mental, setembro amarelo e valorização da vida

Publicado: Sexta, 18 de Setembro de 2020, 17h55
Última atualização em Sexta, 18 de Setembro de 2020, 18h08
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Acompanhando o movimento mundial da campanha do Setembro Amarelo, queremos compartilhar com vocês algumas informações sobre saúde mental e ações de valorização da vida, além de reforçar algumas dicas para vivenciarmos de maneira mais leve esse momento de pandemia. Lembrando que tudo isso serve para o ano todo e, de forma alguma, devemos restringir nossa atenção e nossos cuidados apenas ao mês de setembro, combinado?

Ao final da página, disponibilizamos materiais, telefones e links úteis.

Mas, como mencionamos anteriormente...

Para começar, que tal um poema?

Agora vamos às informações!

Você sabe o que é saúde mental?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde mental como uma parte da saúde geral, um estado de bem-estar mental no qual o indivíduo percebe suas próprias habilidades, pode lidar com os estresses cotidianos, pode trabalhar produtivamente e é capaz de contribuir para a sua comunidade. A saúde mental então não se resume à presença ou à ausência de um transtorno mental, tampouco está ligada somente aos aspectos biológicos do corpo. A saúde mental está ligada a diversos aspectos da vida de uma pessoa como sua vida social, econômica e cultural.

Como cuidar da saúde mental?

Você pode cuidar da sua saúde mental praticando alguns comportamentos de autocuidado como: fazer atividades que são prazerosas para você, ter um sono de qualidade, alimentação saudável, praticar exercícios físicos e também realizar algumas atividades de relaxamento e meditação, que auxiliam a focalizar nossa atenção no momento presente. A promoção da saúde mental pode ser realizada também em âmbitos maiores, como na escola, na comunidade e com a inserção de políticas públicas, como prevenção à violência e uso de álcool e outras drogas. A escola, particularmente, é um local importante para se promover a saúde mental porque as relações que acontecem ali são importantes na vida das pessoas. É na escola que ocorre também a socialização de crianças e adolescentes, pessoas em desenvolvimento, e parte de sua educação enquanto ser humano integral.

E a pandemia?

Diante do cenário atual, convivendo com o distanciamento social, quarentena, doenças, mortes e incertezas é esperado que as pessoas se sintam estressadas, confusas, preocupadas, angustiadas e amedrontadas, mais do que sentiriam fora dessa situação. A Fiocruz Brasília traz algumas orientações sobre o que é importante nesse momento:

- Estabelecer uma nova rotina diária e reenquadrar os planos de vida, de forma a adaptá-los às condições da pandemia;

- Realizar exercícios físicos e manter uma alimentação saudável;

- Investir em ações que possam te auxiliar na redução do nível de estresse agudo, como exercícios de respiração, meditação, leitura, entre outros;

- Buscar conteúdos e práticas (intelectual, terapêutica, espiritual, religiosa) que reestabeleçam a confiança em si mesmo para o enfrentamento saudável das demandas nesse período;

- Prestar atenção nos próprios sentimentos, pensamentos e necessidades, e observar mudanças de comportamento de alguém próximo;

- Reconhecer e acolher as próprias emoções, como medo e tristeza, e procurar pessoas de confiança para conversar;

- Retomar estratégias de cuidado que você já tenha utilizado em outros momentos de crise, bem como ações e atitudes que trouxeram a você maior estabilidade emocional;

- Manter a rede socioafetiva, estabelecendo contatos com familiares, amigos e colegas, mesmo que de maneira virtual;

- Evitar o uso de tabaco, álcool e outras drogas para lidar com situações difíceis, pois, a médio e longo prazo, podem comprometer a saúde e desencadear consequências negativas;

- Compreender que o estigma e o receio do contágio são consequências do medo e do estresse causados pela pandemia;

- Buscar fontes confiáveis de informações e limitar o tempo de contato com notícias acerca da pandemia;

- Estimular a solidariedade e compartilhar informações e ações que incentivem o cuidado com os demais;

- Buscar ajuda de um profissional de saúde quando essas estratégias não estiverem sendo suficientes para lidar com as emoções.

Compartilhamos, a seguir, informações sobre onde encontrar os serviços de saúde mental da rede pública do município de Jacareí:

Centro de Atenção Psicossocial (CAPS): são unidades de atendimento “portas abertas”, sem necessidade de agendamento prévio, onde os pacientes são acolhidos pela equipe técnica, que avaliará cada caso (os horários de funcionamento variam de acordo com as especificidades de cada unidade).

CAPS Infanto-Juvenil – atendimento a crianças e adolescentes com transtorno mental grave (com menos de 18 anos) e dependência química (com menos de 16 anos). Endereço: Avenida Major Acácio Ferreira, 804 – Jardim Paraíba. Telefone: (12) 3955 9600 – ramal 9762.
CAPS II – atendimento a adultos (a partir de 18 anos), com transtorno mental grave. Endereço: Avenida Japão, 333 – Jardim Marister. Telefone: (12) 3951 0146.
CAPS AD – atendimento a pessoas com dependência de álcool ou outras drogas (a partir de 16 anos). A pessoa pode permanecer em tratamento intensivo por um período de 14 dias. Endereço: Avenida Major Acácio Ferreira, 620 – Jardim Paraíba. Telefone: (12) 3952 9551.
UBS/UMSF mais próxima da sua residência, para todas as idades.

E se você precisar de ajuda urgente?

Caso haja urgência, ligue para o SAMU (192) ou dirija-se à Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Centro de Valorização da Vida (CVV): realiza apoio emocional, atendendo de forma voluntária e gratuita todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone no número 188, e-mail e chat 24 horas, todos os dias. Mais informações em: cvv.org.br

Se você não reside em Jacareí, procure a rede pública de saúde do seu município. Precisando de ajuda para isso, entre em contato conosco!

Importante: em situações que se assemelham a essa que estamos vivenciando, os casos de violência, principalmente contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos e pessoas com deficiência aumentam consideravelmente. Colabore no combate à violência ligando para estes números, você não precisa se identificar:

Disque 100 – denúncia de violação de direitos humanos
Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher
Conselho Tutelar de Jacareí – (12) 3954 9920. Endereço: Rua Armando Sales de Oliveira, 55 – Centro.

Links úteis: